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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Poema curto III


Eu nunca me arrependeria de te amar.
Eu só queria ouvir da sua boca que
Me amas também!
É tão sufocante esse meu delirante jeito de amar
É tão inebriante essa solidão
Que me chama para a perdição.
Eu tentei ser alguém sem mágoas...
Tentei ser alguém assim...
Tentei ser alguém em especial,
Mas você nem percebe,
Você não me compreende nem por aqui
Nem por ali!
Me deixando largado
E eu te deixando e
Te perdendo e
Eu te esquecendo!
É torturante essa certeza
Transitando dentro da minha alma de que
Nunca terei você,
De que não posso nem imaginar um caminho ao seu lado.
Me perco no seu olhar
Mergulho na sua boca.
E tento morar entre seus braços
E nunca, nunca vou perder os seus momentos.
Mas você escapa de mim,
Você some nos meus sonhos
E mesmo assim não te esqueço!
Mesmo assim te sigo, te vejo, te desejo e te completo!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Poema curto II


Você foi surgindo na minha vida
Como uma febre queimando meu coração.
Foi ficando sem pedir licença
E eu propositalmente fui aceitando
Como quem recebe em doses diárias
Pedaços da sua alma.

O tempo foi me apresentando você,
Foi te mostrando, te incluindo em meus dias
E te dedilhando nas cordas do meu futuro.

Vejo você em todas as coisas que tem vida,
E se for preciso te enxergar em objetos inanimados
Busco no centro da terra um sopro de vida
Para nunca, nunca te perder... te esquecer.

Penso no nosso toque,
Nas manifestações de carinho.
Penso na sua voz tão doce ensurdecendo meu ouvido.
Suas palavras são como chuva forte
Lavando meu pensamento
E fazendo com que surja um ser completamente novo.
Acordo para te ver e durmo todos os dias pensando em você.

Quando se for anjo,
Leve um pedaço de mim.
Não precisa deixar nada teu,
Pois já te marquei em mim eternamente.
Leve de mim apenas as coisas boas e sempre que pensar
Estarei do teu lado
Para fazer o que for preciso.