Somos todos um misto de
loucura e sofreguidão. Sempre temos uma receita para o mal de amor da outra
pessoa. No fundo não conseguimos curar o nosso próprio tumor. Todo mundo diz
que tem medo da morte, mas morrer de amor faz tão bem quando se morre ao lado do
ser amado. O que não se deve esquecer é que a morte chega para nós todos os
dias, em pequenas doses homeopáticas ao se levantar da cama e assistir o nascer
de um novo dia. Como dizia Cazuza “– Morrer não dói!”. Se ele estava certo ou
não; entrego a resposta as minhas palavras. Junção das letras que escorreram
por meu corpo formando metade do que sou, pois a outra metade não consegui
decifrar no que me tornei.