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sexta-feira, 6 de julho de 2012


Somos todos um misto de loucura e sofreguidão. Sempre temos uma receita para o mal de amor da outra pessoa. No fundo não conseguimos curar o nosso próprio tumor. Todo mundo diz que tem medo da morte, mas morrer de amor faz tão bem quando se morre ao lado do ser amado. O que não se deve esquecer é que a morte chega para nós todos os dias, em pequenas doses homeopáticas ao se levantar da cama e assistir o nascer de um novo dia. Como dizia Cazuza “– Morrer não dói!”. Se ele estava certo ou não; entrego a resposta as minhas palavras. Junção das letras que escorreram por meu corpo formando metade do que sou, pois a outra metade não consegui decifrar no que me tornei.  

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