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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Nada, apenas tudo!


Não existe a razão pela qual escrevo,
Sim, apenas escrevo por minha vontade de expressar
Ao mundo meus desejos e sentimentos mais singelos.
A poesia de minha vida se esgotou em meu coração,
E a do amor já nem me lembro mais como se escreve de fato.
Quero, ou melhor, preciso avançar na direção de meus intentos
E deixar bem claro que batalho por meus brios, por minha dignidade.
No fundo pode ser que escrevo só para afastar o medo do futuro.
Tenho medo de ficar sozinho, olhando nas paredes
Quadros de pessoas que já nem me lembro quem são,
As esqueci, como irão também um dia me esquecer.
Guardo os meus amigos dentro do baú do meu peito,
Mas sei que o fator tempo, irá afastar de mim alguém que amo...
Esqueci completamente o que sou para viver intensamente
Os meus amigos, a minha vida o meu tão confuso ser.
O sal que rola pelos meus olhos, que cai sobre meu rosto,
molhando meu coração existe para me lembrar
que pessoas memoráveis foram levadas pelo vento, e eu com
minha impotência de ser- humano não fiz absolutamente nada, nada...
Queria entender o significado do sorriso,
ser feliz e fazer dos outros pessoas melhores.
Eu queria fazer de mim uma pessoa melhor, mas já que errar é humano
Não posso... Mas também não posso estacionar minha mente em um
Cruzeiro que nunca vai zarpar.
Então sonho, pois só me resta sonhar.

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